Livro que inspirou o samba enredo da Portela. no carnaval de 2024. A fascinante história de uma africana em busca do filho perdido que se tornou um clássico da literatura contemporânea. Um defeito de cor. de Ana Maria Gonçalves. é narrado de uma maneira original e pungente que prende a atenção da primeira à última página.\n\nVencedor do prestigioso Prêmio Casa de las Américas e incluído na lista da Folha de S.Paulo como o sétimo entre 200 livros mais importantes para entender o Brasil em seus 200 anos de independência. Um defeito de cor conta a saga de Kehinde. mulher negra que. aos oito anos. é sequestrada no Reino do Daomé. atual Benin. e trazida para ser escravizada na Ilha de Itaparica. na Bahia.\n\nNo livro. Kehinde narra em detalhes a sua captura. a vida como escravizada. os seus amores. as desilusões. os sofrimentos. as viagens em busca de um de seus filhos e de sua religiosidade. Além disso. mostra como conseguiu a sua carta de alforria e. na volta para a África. tornou-se uma empresária bem-sucedida. apesar de todos os percalços e aventuras pelos quais passou. A personagem foi inspirada em Luísa Mahin. que teria sido mãe do poeta Luís Gama e participado da célebre Revolta dos Malês. movimento liderado por escravizados muçulmanos a favor da Abolição.\n\nPautado em intensa pesquisa documental. Um defeito de cor é um retrato original e pungente da exploração e da luta de africanos na diáspora e de seus descendentes. durante oito décadas da formação da sociedade brasileira. O livro inspirou. em 2022. uma exposição homônima no Museu de Arte do Rio (MAR). com curadoria de Amanda Bonan. Marcelo Campos e da própria Ana Maria Gonçalves.\n\n“Um defeito de cor. da Ana Maria Gonçalves. é um [livro] que precisa ser colocado nas escolas. Ele me transformou.” - Fábio Porchat.\n\n“Escrito pela mineira Ana Maria Gonçalves. a obra. de leitura voraz. prende a atenção do leitor da primeira à última página.” - Glamurama.\n\n“Nesse livro. Ana Maria Gonçalves produz um corte plurissignificativo nos protocolos de representação do negro e da negrura na sociedade e na literatura brasileiras..” - Leda Maria Martins. pesquisadora. ensaísta e professora aposentada da UFMG.\n\n“Romance histórico da diáspora negra do Brasil. Apresenta-se como contraponto ao apagamento da história do povo negro. Primeiro épico antiescravagista da literatura brasileira.” - Luiz Fernando Carvalho. diretor de cinema e TV.\n\n“Com uma perspectiva feminina e moderna sobre um fenômeno que determina a vida brasileira até os dias de hoje. é um livro essencial para a compreensão do país.” - Noemi Jaffe. escritora. professora e crítica literária.