Em 1931, no Ceará, a seca já começava a dar sinais de sua permanência e a expectativa pela chegada do inverno e das chuvas foi mais longa do que os sertanejos imaginavam. Josué, um dos tantos retirantes em fuga, revela através de seus passos a realidade vivida pelo povo sertanejo na luta pela sobrevivência. Durante a seca de 1932, foram construídos no estado cearense sete campos de concentração para aprisionar retirantes do semiárido e impedir que chegassem a Fortaleza, já abarrotada de flagelados. Inspirado nesse cruel episódio da nossa história e nos depoimentos de sobreviventes, Tem que fazer uma cruz pra ela é uma homenagem à memória das vítimas.