O que fazer quando uma parte de nosso passado, da nossa memória, está ameaçada de se perder? É isso o que vive o personagem Eduardo, pai do jovem Fernando, o narrador deste “Rios sedentos”. Nascido numa pequena cidade da caatinga baiana, o pai, que vive em São Paulo com a mulher e o filho, um dia recebe a notícia de que sua cidade natal será engolida pelas águas de uma barragem. Pai e filho seguem juntos para a Bahia e, numa viagem de profundas descobertas, refletem sobre aquele acontecimento que irá estreitar ainda mais os laços afetivos e mudar suas vidas.