Às vezes eu de onze anos invado a mulher que eu virei”, diz a narradora desta conversaatravessada pelo tempo. Em pleno dia se morre estabelece, por intermédio do leitor, um diálogo entre a criança e a adulta que vivem dentro de Lúcia – mas também entre realidade e memória, trauma e beleza, entre aquilo que fomos e aquilo que somos passíveis de ser.