Afeto e Solidão. Duas palavras que trazem a essência deste livro.
Com crônicas potentes. sensíveis e cruas. Bruna Motta fala de uma desumanização estrutural. hierárquica. desigual e violenta reservada a alguns corpos. ressoando na falta de afeto e na solidão. Não fala somente da falta. mas da presença do afeto que dá com o mergulho e a descoberta de si.
Várias faces da mesma solidão é um corpo-texto como bem disse Júpi77er no prefácio. Um corpo-texto que carrega o grito. a violência e a falta de afeto sobre corpos que a sociedade gordofóbica. transfóbica. racista e machista tenta apagar. Estes mesmos corpos continuam a se redescobrirem. a se fortalecerem e a se afetarem no sentido mais afetuoso que possa existir e ser.
Este é um corpo-texto. corpo-acolhimento. corpo-descoberta. corpo-afeto que por meio de crônicas encontra você.
(sinopse por Vanessa Conceição)