Sob a ótica do absurdo- O Corpo de Luana traz para a ficção o exagero da realidade- ao ponto de fazer o leitor duvidar da história- até passar a crer que a saga de Luana não apenas é aceitável para um ficcional verossímil- mas faz parte da verdade crua da sociedade- Fernando Risch escreve uma história profunda- que marca e mostra um lado da vida que nem todos estão acostumados- mas que está ali- presente no cotidiano brasileiro- apesar de nem todos quererem enxergar- Luana é uma jovem simples de Hulha Negra que viaja a Bagé para vender biscoitos e pães feitos pela mãe- Num fim de tarde- seus sonhos acabam- Depois de sofrer um abuso- Luana precisa enfrentar muitas coisas- desde as crenças da própria mãe- do convencimento à polícia- até a ideologia do juiz- em um clássico dilema de si contra a sociedade- fazendo-a questionar até que ponto seu corpo realmente lhe pertence-