Este é o primeiro parágrafo de Saquarema Sete Três, a história de um tradutor brasileiro que vai morar em Paris e conhece, dentro do metrô, o seu algoz. A partir dessa abordagem, o protagonista embarca em uma jornada obsessiva em que busca desvendar os detalhes do suposto segredo que lhe foi confidenciado dentro do vagão. O cenário parisiense de 2015 se confunde com elucubrações e delírios sobre Saquarema e o ano de 1973. A condição de estrangeiro, o exílio e a solidão se abraçam ao álcool, sonhos e pesadelos, ditadura militar, música, cinema e literatura. Poderia ou deveria o narrador tentar descobrir o que, afinal, aconteceu naquele verão de 1973, em Saquarema