O narrador é o único que abandonou a música, oferecendo o piano à filha de um professor de província, quando compreendeu que nunca poderia igualar Glenn Gould.
Este romance, onde se fala também de Lisboa e da costa de Sintra, que Benhard conhecia bem, é um profundo monólogo sobra a arte e a psicologia do artista e uma espécie de composição sinfónica sobre essa mentira/verdade que é a arte.