E queremos respostas, ah, se queremos, queremos que nos prestem contas do que foi mesmo que ocorreu, desejamos de qualquer maneira que nos expliquem o porquê dessa falta que nada é capaz de preencher. E agora?, perguntamos. Como fica? Mesmo sabendo que é impossível, almejamos que o cosmos nos devolva o ser que se foi. Ou, na pior das hipóteses, que nos “pague uma indenização”, faça algo por nós a fim de apaziguar o nosso coração, retire as folhas de urtiga e a sensação de incompletude, refaça a teia esgarçada que antes fora um sofisticado conjunto de fios bem tramados e arrematados.