Os leitores deste romance filosófico têm um encontro com Antônio Brás, que narra a história da sua vida e ilumina os abismos da existência. E o faz com a leveza dos que conhecem o peso das palavras. O narrador sofre de um mal que não se encontra nos anais da ciência. É o mal do seu próprio tempo. “Na verdade, essa febre nunca me deixou. É contra ela que luto, como se fosse uma doença do mundo.” O filósofo do deserto é um livro que convida à reflexão dos atos humanos, sem esquecer o prazer da leitura.