O livro “Não o convidei ao meu corpo” utiliza a estratégia dos biografemas propostos por Roland Barthers para, no estilo auto-ficção, narrar memórias e figuras do imaginário da vida Lily Elm, focando em “aspectos insignificantes” para alguns, mas que adquirem importância poética para a narradora pelo fato de se situarem no universo afetivo. A obra promove um diálogo com Paul Klee, focando na transformação da dor em arte. Passeando por entre as ilustrações de Klee, a narrativa de Lily, em estilo de prosa poética, conta a sua trajetória de mulher atacada pelo vírus pólio.