Antes de ser encontrada morta num cortiço da capital catarinense, uma diarista solitária envia a uma pequena editora o original datilografado de seu romance autobiográfico "Não arranquem os vermes de mim". A narrativa revela a trajetória dessa mulher desde seu nascimento numa cidadezinha do interior do estado até seu autoexílio em Florianópolis, antecedido por uma série de fatos insólitos e doloridos. O romance é o único documento que pode iluminar o passado e indicar a origem da autora ao editor, que tem a intenção de publicar a obra, e à polícia, incumbida de investigar as circunstâncias da mort