"É como se acordar no dia seguinte de manhã fosse nossa capacidade de ressuscitar, e eu sei que essa comparação é horrenda, mas me perdoe, estou morta, meu corpo está lentamente deixando de existir. Só que a gente morre mesmo um pouco por dia. Cada gesto que nos machuca é como se fosse convertido no funeral de uma célula até que não reste mais nenhuma pra sustentar uma vida.

Talvez por isso eu tenha chegado ao inevitável destino, ao fim da linha, ao momento que não tem mais volta: não havia mais nada em mim capaz de me manter respirando. Então eu simplesmente parei de respirar."