Ciranda em Aruanda e essencialmente um livro simples. A autora ilustrou 10 dos Orixás e escreveu para cada um deles um texto de apresentação- finalizado com um adura- pedindo um princípio característico de cada entidade como força- beleza- brilho- verdade. Os textos foram pintados por Liu- com tinta e sua própria letra cursiva- o que faz com que se integrem às ilustrações e tambem funcionem como exemplo dessa forma de escrita- que está cada vez mais rara pela dominância da digitação. As imagens mantêm as características- cores e objetos específicos de cada Orixá para fácil identificação- com traços delicados que afastam o aspecto sisudo que as imagens sacras por vezes carregam- escolha que aproxima a obra do universo infantil. A autora teve como impulso para a criação do livro justamente a vontade de divulgar a rica mitologia afro-brasileira às crianças- conhecimento que ela se ressente em não ter tido acesso na infância. O livro recebeu o selo Altamente Recomendável da FNLIJ e de Acervo Informativo de Qualidade da Cátedra UNESCO de Leitura - PUC - Rio 2021.