O ano é 1996- Maria Eva- uma adolescente dona de uma personalidade contestadora- curiosa e inquieta- encontra conforto em um grupo de mais sete amigas muito próximas- a fim de enfrentar os “pequenos grandes conflitos” da vida cotidiana- Em uma cidadezinha pacata cujo nome — Santa Paz — remete- ironicamente- àquilo que mais aparenta incomodar a jovem: a sensação de uma existência sem grandes emoções- de acordo com o que se espera de uma “boa moça tradicional e interiorana”- que deveria encarar com passividade os rumos do próprio destino- Juntas- as oito melhores amigas- após um sonho quase profético de Maria Eva- criarão a “Sociedade do Clube do Sutiã”- com reuniões frequentes nas quais- debatendo conceitos filosófico-religiosos ligados ao papel da mulher na sociedade e- também- conceitos gerais sobre como encarar a própria feminilidade — que aflora de maneira diferente na vida de cada uma delas- com suas jornadas particulares — ajudarão umas às outras a fazerem a dolorida- mas necessária- transição para a fase adulta; encontrando dentro de si e das demais companheiras a inspiração- a confiança e o acolhimento de que precisam-